A grande movimentação de cargas e passageiros nos portos brasileiros atrai trabalhadores interessados em lucrar com o fluxo de mercadorias e de visitantes. Feiras instalam-se nas proximidades, e ambulantes montam barracas para criar um comércio paralelo, que se alimenta da força do trabalho de pessoas de qualquer idade. A série Cais do abandono revela hoje denúncias da exploração do trabalho infantil em zonas portuárias.
A presença de crianças em atividades insalubres é tratada com normalidade e parece não chocar turistas ou nativos, que se beneficiam de serviços baratos, prestados por jovens carregadores de bagagem e vendedores de água e de alimentos. Com a proximidade da Copa do Mundo, aumenta o risco da exploração do trabalho de meninas e meninos em atividades como comércio ambulante ou o recolhimento de material reciclável.
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