quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

CACHOEIRAS DE LETRAS


O documentário intitulado Cachoeiras de Letras, dirigido por Denilson Novo (2021, 24:21min) conduz nosso olhar para vislumbrarmos uma espécie de mapa da leitura no município de Presidente Figueiredo, no Estado do Amazonas. Este percurso nos revela uma rede que se amplia em prol da formação de leitores no Amazonas, com ênfase para as ações desenvolvidas nas bibliotecas comunitárias, que surgiram a partir da socialização do acervo pessoal de seus idealizadores.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DAS CHUVAS NA BAHIA

Prefeituras de diversas cidades criaram campanhas de arrecadação para ajudar as famílias atingidas pelas chuvas na Bahia. Instituições privadas e públicas também se mobilizaram para arrecadar donativos para as vítimas dos temporais no estado. Seguem, abaixo, informações disponibilizadas por algumas prefeituras, órgãos e entidades que estão arrecadando doações.


VOLUNTÁRIA SOCIAIS DA BAHIA 


MUNICÍPIO DE COROACI


MUNICÍPIO DE FLORESTA AZUL



MUNICÍPIO DE IBICUÍ

MUNICÍPIO DE ITABUNA

MUNICÍPIO DE ITABUNA

MUNICÍPIO DE ITABUNA


MUNICÍPIO DE ITACARÉ
MUNICÍPIO DE ITAMBÉ
I

MUNICÍPIO DE ITAPETINGA




MUNICÍPIO DE JIQUIRICÁ


MUNICÍPIO DE SANTA INÊS


 

Estudante do Ceará descobre 46 asteroides e recebe reconhecimento de parceria com a Nasa

Geovana Sousa nasceu em Manaus-AM, mas mora no Ceará desde que entrou no IFCE. Foto: Arquivo pessoal

A estudante Geovana Sousa detectou 46 novos asteroides ao participar de um projeto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em parceria com a Agência Espacial Norte-americana, a Nasa.  Geovana tem 21 anos e é aluna do 1º período do curso de física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), no município de Sobral. 

 

A paixão pela astronomia começou ainda na infância, quando a  Geovana chegava a passar cerca de 15 minutos por noite tentando observar os planetas. 

 

"Eu lembro que ainda pequena já dizia que queria ser astronauta, ficava encantada vendo os planetas, mas só no 2º ano do ensino médio foi quando realmente decidi que ia seguir essa carreira. Hoje a astronomia é minha paixão de vida, o motivo de eu acordar todos os dias, que é fazer ciência", diz.

 

Geovana é natural de Manaus e decidiu vir para o Ceará por encontrar no IFCE um leque maior de oportunidade para conseguir concretizar o sonho de se tornar uma pesquisadora do espaço. "A oportunidade aqui para minha área é sensacional. A ciência e a astronomia aqui são muito valorizadas. Então usei a nota do Sisu para conseguir estudar aqui, está sendo uma experiência maravilhosa para mim", relata.

 

O projeto Caça Asteroides tem o objetivo de alcançar os cientistas cidadãos em escolas, instituições, clubes de ciências e astrônomos amadores. Foram liberados mais de 17.500 pacotes de imagens que são analisadas pelas equipes inscritas através do software Astrométrica para identificação e envio de relatórios dos possíveis asteroides ou objetos próximos a Terra (NEOs).

 

“São fornecidos pacotes de imagens captadas pelo Telescópio da Universidade do Hawaii de 1.8 metros, que são capturadas no mesmo ângulo e em dias diferentes para que possamos analisar as fotos, detectar o possível novo asteroide e enviar relatórios para a NASA avaliar essas detecções", explica a estudante.

 

Geovana já sabe até com quais nomes vai batizar os asteroides recém-descobertos por ela, inclusive com homenagens a familiares, tão logo receba a resposta da Nasa sobre os astros detectados.


Inspiração 


Geovana se inspirou em Nicole, uma menina alagoana, de 8 anos, que mora em Fortaleza e participa do mesmo projeto da Nasa. Nicole já identificou 23 asteroides.  


Nicole aguarda a avaliação da Nasa sobre os sete asteroides detectados por ela; se forem inéditos, a menina poderá batizá-los. 
— Foto: Arquivo pessoal

"Vi Nicolinha fazendo e foi me influenciando. Eu pensei: 'gente, eu não sei, mas vou aprender'. Foi na marra mesmo, porque eu precisava aprender de qualquer forma", lembra. 


Fontes: G1 CearáUol




sábado, 25 de dezembro de 2021

Maria, Maria

 Maria Emanuely Gomes Lima*

Num pequeno povoado chamado Esperança, lugar tranquilo e pacato que quase não acontecia nada a não ser o que sempre acontece nos pequenos lugares. Pessoas no vai e vem, crianças brincando, mulheres nas calçadas a conversar, menino pulando, menina brincando de amarelinha... E assim seguia a vida daquele tão tranquilo lugarejo. Porém o lugar era pobre e quase todas as famílias retiravam da agricultura o seu sustento.

Os homens, como de costume, acordam cedo para ir para o roçado cuidar da plantação. Infelizmente, o hábito de tirar alguns filhos para ir trabalhar ainda era rotineiro na pequena Esperança. Com a pandemia, essa situação se agravou. Famílias estavam sem seu sustento, as crianças eram cada vez mais frequentes no roçado e distantes da escola.

Nesse lugarzinho, vivia uma menina meiga e gentil, que com pouca idade já sabia que podia mudar a situação de alguns colegas e daquela pequena comunidade. Maria era amiga de Júlia e Bento. Os dois eram irmãos e deixaram a escola para trabalhar na roça e ajudar no sustento da família, mesmo contra a vontade de dona Antônia. Porém, seu Raimundo, pai deles, dizia que era besteira eles estudarem, ele mesmo nunca tinha estudado e estava vivendo.

Incomodada com a situação, Maria queria ajudar seus colegas, mas aquela comunidade era tão pequena que poucas pessoas conheciam os direitos das crianças.

Foi aí que Maria, vendo a triste situação dos seus colegas, começou em casa a estudar sobre o direito das crianças e passar horas a pesquisar sobre esse assunto na internet. Quando a menina já estava ciente sobre, e sabendo que era contra a lei, resolveu reunir seus professores para debater o assunto e vê o que poderia ser feito para melhorar a vida daqueles pequenos.

Ela então foi à casa de seu Raimundo falar com ele, pedir que ele deixasse as crianças estudarem, porém foi inútil, ele a tratou muito mal dizendo que os filhos dele tinham que ajudar nas despesas e pronto.

Dias depois começava a saga para tirar Júlia e Bento daquela vida de escravidão.

O primeiro passo de Maria e sua turma foi falar com as autoridades e descobrir o melhor caminho. Organizaram campanhas e juntamente à câmara municipal foi feita uma lei para que fosse banido o trabalho infantil daquela cidade. Tempos depois, Júlia e Bento já tinham voltado à escola e tiveram a ideia de fazer um grande evento para conscientizar toda população e até mesmo os alunos. E Maria, agora, era referência naquele pequeno lugar, era voluntária e ajudava as autoridades a banir o trabalho infantil, dando palestras e fazendo eventos para sensibilizar as pessoas contra a exploração do trabalho infantil.


*Emanuely tem 14 anos. Em 2021 concluiu o 8º ano na Escola Detelvina Araújo Lima, do Município de Quiterianópolis – CE. Com esse texto, obteve o 1º lugar estadual no Prêmio Peteca 2021, na categoria Conto - Grupo 3 (referente aos alunos do 8º e 9º anos). 



domingo, 19 de dezembro de 2021

A TRISTE HISTÓRIA DE LARA

 Ludielly de Oliveira Antunes*

Em uma cidadezinha no interior do Ceará, morava uma família muito pobre que era composta por apenas por três membros. Lara de apenas oito anos de idade, sua mãe e seu padrasto.

 

A vida de Lara não era nada fácil pois todos os dias seu padrasto a acordava as cinco horas da manhã e sua mãe lhe obrigava a realizar todas as tarefas da casa tais como: lavar as roupas, arrumar a casa, e ainda, tinha que fazer a comida. Enquanto isso, sua mãe ficava deitada vendo tv. E o pior de tudo, seu padrasto não a deixava frequentar a escola, tirando um direito que todas as crianças têm, que é o da educação. Mas ela continuava sonhando que um dia poderia estudar como as outras crianças de sua idade.

 

Certo dia, o Conselho Tutelar foi acionado por um parente de Lara, que explicou que ela não frequentava a escola e era vítima de trabalho infantil escravo. Logo após a denúncia, os conselheiros iniciaram seu trabalho para realizar o sonho da pequena Lara. O padrasto da garota foi obrigado a deixá-la estudar, porém a violência e o trabalho infantil escravo, não pararam por aí.

 

Lara continuava a acordar cedo, seu padrasto passou a acordá-la mais cedo para fazer as atividades domésticas, e às sete horas, ir pra escola. A garota, todos os dias na escola, pedia a professora para sair mais cedo, para isso, inventava a cada dia uma história diferente para a professora. Mas, na realidade, era para chegar cedo e ir direto fazer o almoço, lavar as roupas sujas de sua família.

 

Num belo dia, ao chegar na escola, a professora percebeu que Lara estava com muitas manchas roxas por todo o corpo. Então, ao sair da escola, resolveu ir até a casa de Lara, sem que a família soubesse. Ao chegar lá, a professora viu a situação em que a garota vivia. Gravou um vídeo e acionou o Conselho Tutelar que chegou ao local e tomou as medidas cabíveis para sanar a situação de exploração infantil, em que a criança se encontrava.

 

Então, o Conselho recorreu da guarda de Lara para que ela ficasse com sua avó materna e conseguiu. A partir de então, sua vó cuidou da menina muito bem, com amor, carinho e lhe devolveu o direito de realizar seu sonho de estudar e viver feliz como tem que ser toda criança.


Ludielly, 10 anos, é aluna do 5º ano da Escola Maria do Carmo da Conceição, Jucás – CE. Com esse texto, obteve o 3º lugar no Prêmio Peteca 2021, na Categoria Conto - Grupo 1 (referente aos alunos do 4º e 5º anos).

DEPOIMENTOS DE 12 ADULTOS QUE TRABALHARAM NA INFÂNCIA - CAMPANHA DO TST
















































sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

VENCEDORES DO PRÊMIO PETECA 2021 - GRUPOS 1, 2 e 3


CONTO G1 – 1º lugar

Título: A Princesa Jujuba em: CRIANÇA É PRA SER FELIZ

Autoria: Fernanda Alícia Ferreira Lopes

Escola Professora Joana Paula De Moraes

Morada Nova – CE

 

 

CONTO G1 – 2º lugar

Título: Estudar sim, trabalhar não!

Autoria: Francisca Elaine Da Silva Lima

Escola Antonio Julião Neto

Barreira – CE

 

CONTO G1 – 3º lugar

Título: A triste vida de Lara

Autoria: Ludielly de Oliveira Antunes

Escola Maria do Carmo da Conceição

Jucás – CE

 

 

CONTO G2 – 1º lugar

Título: Uma história de sucesso: de jovem aprendiz a empresário

Autoria: Ericlys André Monteiro Chaves

São João do Jaguaribe – CE

 

CONTO G2 – 2º lugar

Título: A Primeira conquista

Autoria: Levi Marques de Oliveira

Escola João Damasceno Vieira

Palmácia – CE

 

 

CONTO G2 – 3º lugar

Título: O Jovem Lucas

Autoria: Lucas Correia Silva

Escola 11 de Novembro

Nova Russas – CE

 

 

CONTO G3 - 1º lugar

Título: Maria, Maria

Autoria: Maria Emanuely Gomes Lima

Escola Detelvina Araújo Lima

Quiterianópolis - CE

 

 

CONTO G3 - 2º lugar

Título: Sorrisos Resguardados

Autoria: Gabriela Pereira Garcia Lima

Escola Professora Aldaci Barbosa

Fortaleza – Distrito de Educação II

 

 

CONTO G3 - 3º lugar

Título: Sonhos tragados

Autoria: João Luís Gurgel Ribeiro Lima

Escola Antonio Batista de Fragoso

Fortaleza – Distrito de Educação I

 

  

DESENHO G1 - 1º lugar

Título: Trabalho infantil nem na imaginação

Autoria: João Petrus Freire da Silva

Escola Zé Melancia

Aracati – CE

 

 

DESENHO G1 - 2º lugar

Título: Trabalho Infantil

Autoria: Maria Clara Ferreira da Silva

Escola Terra dos Monólitos

Quixadá – CE

 

  

DESENHO G1 - 3º lugar

Título: Trabalho Infantil: mãos que sagram, coração que sofre

Autoria: Luís Antonio Rodrigues Bevilaqua

Escola Chapeuzinho Vermelho

Viçosa do Ceará – CE

 

  

DESENHO G2 - 1º lugar

Título: Estudo e aprendizagem profissional são chave para a realização de sonhos

Autoria: Ana Lívia Passos Santos de Oliveira

Escola Horácio Fontenele Magalhães

Viçosa do Ceará – CE

 

                                                                                 

DESENHO G2 - 2º lugar

Título: Jovens em Ação

Autoria: Mariana Braga Reinaldo Amarante

Escola Artur Lira

Fortim – CE

 

 

DESENHO G2 - 3º Lugar

Título: Diga não à exploração: aprendizagem profissional é a solução

Autoria: Cícera Oliveira dos Santos

Centro Educacional Professor Benjamin Cavalcante

Tianguá – CE

  

 

DESENHO G3 - 1º Lugar

Título: Quebrando as correntes da exploração: vivenciando o trabalho com dignidade

Autoria: Yuri Ferreira da Silva

Escola José Jucá

Quixadá – CE

 

 

DESENHO G3 - 2º Lugar

Título: Trabalhar não, brincar e sonhar para profissionalizar!

Autoria: Ana Karoline Chaves Sousa

Escola Francisco Galvão de Oliveira

Morda Nova – CE

 

 

DESENHO G3 - 3º Lugar

Título: Um menino Sonhador

Autoria: Jeremias Sousa Lima

Escola Benevuto Ferreira Maia

São João do Jaguaribe – CE

 

 

MÚSICA G1 – 1º lugar

Título: Brincar e aprender, trabalhar quando crescer

Autoria: Sophia Maria Babosa Sales

Escola João Rodrigues Maia

Jaguaruana- CE

 

 

MÚSICA G1 – 2º lugar

Título: Dias Melhores

Autoria: Silmara Moreira Araújo Dantas

Escola Professora Maria Luíza

Fortim – CE

 

 

MÚSICA G1 – 3º lugar

Título: Me deixa ser criança

Autoria: Anthony Anderson de Moura Almeida

Escola Joaquim Soares de Almeida

Paracuru – CE

 

 

MÚSICA G2 – 1º lugar

Título: Bem Precioso

Autoria: Ana Júlia dos Santos Nogueira

Escola Professora Maria Luiza

Fortim – CE

 

MÚSICA G2 – 2º lugar

Título: Caminhos

Autoria: Ana Lívia Ávila Braga

Escola Centro Educacional Raízes e Asas

Aracati – CE

 

 

 

MÚSICA G2 – 3º lugar

Título: Todos têm direito

Autoria: Talita Karen Ferreira Silveira

Escola Professora Hilda Ponciano de Oliveira Lima

Morada Nova – CE

 

 

MÚSICA G3 – 1º lugar

Título: Liberdade

Autoria: Sagila Ranielle Cabral Silva

Escola Nossa Senhora do Livramento

Jaguaruana – CE

 

 

MÚSICA G3 – 2º lugar

Título: Criança tem que sorrir

Autoria: Ana Caroline Bastos de Sousa

Escola Centro Educacional de Mauriti

Mauriti – CE

 

 

MÚSICA G3 – 3º lugar

Título: Quero ser Criança

Autoria: Stephanie Pereira da Silva

Escola Senador Virgílio de Moraes Fernandes Távora

Pacajus – CE

 

 

POESIA G1 – 1º lugar

Título: Trabalho Infantil

Autoria: Gabriel Nascimento Ribeiro

Escola Manoela Malveira Maia

Fortaleza – Distrito Educacional V

 

 

POESIA G1 – 2º lugar

Título: A decisão é sua

Autoria: Maria Clara de Souza Bezerra

e Lucas Kawê Bezerra Rodrigues

Escola Coronel Luiz Duarte

Jucás – CE

 

 

POESIA G1 – 3º lugar

Título: Exploração infantil jamais

Autoria: João Carlos de Souza Nunes

Escola João Luís Maia

Limoeiro do Norte - CE

 

 

POESIA G2 – 1º lugar

Título: Adolescência e Trabalho

Autoria: Italo Ramom Alves Rodrigues

Escola Coronel Luiz Duarte

Jucás – CE

 

 

POESIA G2 – 2º lugar

Título: Jovem Aprendiz

Autoria: Lara Hellen Teixeira Lima

Escola Desidério de Sousa Pedrosa

Tauá – CE

 

 

POESIA G2 – 3º lugar

Título: Jovem Aprendiz

Autoria: Dayane Evelyn Lima

Escola José Ferreira Menezes

Juazeiro do Norte – CE

 

 

POESIA G3 – 1º lugar

Título: Trabalho Infantil: fechar os olhos para não ver?

Autoria: Maria Geovane Rodrigues do Nascimento

Escola Cristina Liberalina Loiola

Tauá – CE

 

 

POESIA G3 – 2º lugar

Título: Uma vida reconstruída

Autoria: Francisco Arthur Souza de Abreu

Escola João de Freitas Ramos

Eusébio – CE


 

POESIA G3 – 3º lugar

Título: Seguir a sina, Severino?

Autoria: Elias Fernandes Martins

Escola Manoel da Silva Leal

Acopiara – CE