domingo, 15 de dezembro de 2024

REDE DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE

 


A Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente é formada por um conjunto de órgãos e instituições públicas e da sociedade civil que atuam em conjunto para garantir os direitos da criança e do adolescente, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).  

São suas atribuições e responsabilidades:  

I. Identificação e comunicação e/ou notificação de violações: Profissionais da rede devem identificar e comunicar e/ou notificar casos de violação dos direitos da criança e do adolescente;

 

II. Prevenção e educação: Promover ações de prevenção e educação para evitar o castigo físico, o tratamento cruel ou degradante e outras formas de maus-tratos contra crianças e adolescentes, incluindo violências sexuais;

  

III. Ação judicial e administrativa: Assegurando prioridade ao atendimento precoce e ao cuidado, colaborar com o Judiciário e o Ministério Público para assegurar a exigibilidade dos direitos e responsabilizar quem viola esses direitos.

 

Durante o Carnaval, que é um período de intensa atividade e aglomeração, a rede de proteção à criança e ao adolescente enfrenta desafios adicionais, mas também se organiza para intensificar suas ações de cuidado e proteção. Sendo imprescindível o estabelecimento de  medidas que visam garantir a proteção integral das crianças e adolescentes, promovendo um ambiente seguro e protetor. Para tanto, faz-se necessário que famílias, sociedade e governo estejam plenamente comprometidos e engajados com a proteção integral do público infantojuvenil.  

 

AÇÕES PREVENTIVAS 

-  Campanhas de conscientização: Antes e durante o Carnaval, sensibilização e conscientização sobre a importância de proteger crianças e adolescentes, alertando sobre os riscos de consumo de substâncias psicoativas, exploração e e outras violências sexuais;

Educação e prevenção: Ações educativas nas escolas, com docentes, mães, pais, responsáveis, estudantes e comunidades com foco na prevenção de situações de risco;

Apoio da sociedade civil: Mobilização para colaborar com a proteção e cuidado das crianças e adolescentes antes e durante o Carnaval. Com cuidado ético e protetivo, já iniciando na Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.

Parcerias com setores estratégicos: A rede de proteção trabalha intersetorialmente e integrado com setores e politícas públicas, dentre outras: sistema de justiça, segurança pública, executivo, conselho tutelar, conselho de direitos, saúde, educação, assistência social, turismo, finanças e infraestrutura para criar um ambiente seguro as crianças e adolescentes;

-  Centros de acolhimento/Centro de apoio: Em locais estratégicos, são criados centros de acolhimento temporário para crianças e adolescentes que estejam perdidos ou em situação de risco;

-Utilização de canais de pedido de ajuda: Disponibilizar fluxograma, cartazes, e/ou número de telefone de atendimento 24 horas e gratuito e/ou QR Code para comunicações de suspeitas e/ou violações de direitos, indicando esses serviços;

Monitoramento em áreas de festa: Equipes especializadas monitoram áreas onde há grande concentração de pessoas, para identificar e agir rapidamente em casos de violação de direitos contra crianças e adolescentes, cuidando para que o sistema de segurança pública atue para responsabilizar as pessoas suspeitas de infrações ou crimes, enquanto a rede faz a proteção.

 

Durante o Carnaval de 2024, houve um aumento significativo nas denúncias de violações de direitos contra crianças e adolescentes no Brasil. O canal de denúncias "Disque 100" registrou um aumento de 38% no número de denúncias em comparação com o Carnaval de 2023. Em 2024, foram registradas mais de 73 mil violações de direitos, sendo que a maioria dos casos envolveu crianças e adolescentes, com mais de 26 mil violações. 

A estimativa de subnotificação de denúncias de violências e violações de direitos contra crianças e adolescentes no Brasil é alta, mas os números exatos podem variar de acordo com a fonte e o tipo de violência. Estudos e organizações apontam que apenas uma fração dos casos chega às autoridades. Especialistas estimam que cerca de 10% a 20% dos casos de violência contra crianças e adolescentes são formalmente denunciados, dependendo do tipo de violência (abuso sexual, negligência, violência física, entre outros).

 


A subnotificação é ainda maior em áreas rurais ou regiões com menor acesso a serviços de proteção e denúncia. A subnotificação prejudica a criação de políticas públicas adequadas, pois os dados oficiais muitas vezes não refletem a realidade. Segundo relatórios da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Brasil registra cerca de 100 mil denúncias anuais de violência contra crianças e adolescentes. No entanto, acredita-se que o número real de casos possa ser até 10 vezes maior.

 

A FAMÍLIA tem nesse contexto intenso de festejo momesco a missão primária de cuidar e proteger seus filhos e filhas. É muito importante que mães, pais e responsáveis, sempre que possível, acompanhem as crianças e adolescentes nos eventos carnavalescos; conversem sobre os riscos e a importância de manterem-se seguros (as), evitando locais desconhecidos e falando com pessoas desconhecidas. A identificação das crianças por meio de pulseiras de identificação com nome, contato dos responsáveis e endereço é uma forma de prevenção e agilização da identificação pelas autoridades. O carnaval é um período de intensas interações online e esse ambiente pode ser nocivo as crianças e adolescentes, sendo imprescindível a supervisão de mães, pais e responsáveis estando atentos a navegação nesse ambiente para prevenir e evitar violências as crianças e adolescentes.

 

A SOCIEDADE tem uma grande responsabilidade no seu dever constitucional e cidadão de proteger crianças e adolescentes. Ações de grande valia para prevenção e proteção podem ser feitas individual e coletivamente, sendo, dentre outras:

I - Vigilância comunitária: Tenhamos atenção ao comportamento suspeito e ajamos para que as forças de segurança atuem para combater quaisquer ações que possam colocar em risco as crianças e adolescentes;

II. Campanhas de conscientização: Participem e promovam campanhas educativas que reforcem a importância da proteção de meninos e meninas;

III. Apoio a iniciativas locais: Colaborem com a rede de proteção que trabalha para a proteção garantia de direitos das crianças e adolescentes.

  

O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece diversas atribuições e responsabilidades do Poder Público para garantir a proteção e os direitos das crianças e adolescentes, inclusive durante o Carnaval. Algumas das principais responsabilidades do PODER PÚBLICO:

 

-  Garantia dos direitos fundamentais: Assegurar a vida, a saúde, a alimentação, a educação, o lazer, a dignidade e o respeito às crianças e adolescentes.

 

Prevenção e proteção: Implementar medidas de prevenção e proteção contra negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

 

Ação integrada e intersetorial: Colaborar com a família, a sociedade e outros setores públicos para garantir a convivência familiar e comunitária em ambientes saudáveis e seguros.

 

Atendimento prioritário: Assegurar que crianças e adolescentes tenham prioridade em receber proteção e socorro em qualquer circunstância.

 

-  Monitoramento e Fiscalização: Monitorar e fiscalizar eventos e locais públicos para impedir a venda de bebidas alcoólicas, cigarro e drogas ilegais para menores de idade e coibir situações de exploração e violência.

Apoio psicossocial: Fornecer suporte psicológico e social às vítimas de violência e abuso.

Ação judicial e administrativa: Colaborar com o Judiciário e o Ministério Público para assegurar a exigibilidade dos direitos e responsabilizar aqueles que violam esses direitos.

 

ESSAS RESPONSABILIDADES VISAM CRIAR UM AMBIENTE SEGURO E ACOLHEDOR PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES, MESMO DURANTE PERÍODOS DE GRANDE AGLOMERAÇÃO, COMO O CARNAVAL.

 

Francisco de Assis Santiago Júnior 

Articulador da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente 

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

II ENCONTRO COM APRENDIZES DO PROJETO CAPACITA


Nesta quarta-feira, 25 de setembro, foi realizado o II Encontro do Projeto Capacita, com participação de 70 adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social, contratados com base em três termos de cooperação entre empresas (contratantes), entidade formadora e entes/órgãos públicos concedentes. Além dos aprendizes, participaram os familiares dos adolescentes, representantes das empresas contratantes e dos órgãos concedentes, entre outros parceiros. 

O evento foi realizado no Ministério Público do Trabalho, sobe a coordenação do idealizador e coordenador do projeto, Procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima. 

A mesa de abertura foi composta pelas seguintes pessoas: Dra. Geórgia Maria da Silveira Aragão, Procuradora-Chefe do MPT no Ceará; Antonio de Oliveira Lima, Procurador do Trabalho, idealizador e coordenador do Projeto; Emanuelle Marjuria, representante do Instituto Brasileiro Pró-Educação, Trabalho e Desenvolvimento (ISBET); Dr. Alysson ___________, _____________Coordenadora dos CRAS, _____________Coordenadora dos CREAS, Alice  Rodrigues  de Lima Alves

, representantes das empresas Ello Serviços de Mão-De-Obra Ltda, Missão Serviços Técnicos Eireli – EPP e  Fortal Empreendimentos Ltda.

; _______ presidente do Instituto Compartilha; Samuelle, Assistente Social do Shopping Riomar Kennedy; adolescente Cecília  _________, representante do Projeto Vozes Inquietas; Krystian Thales Vais da Silva e Francisca Kauanny Brito Santos, aprendizes beneficiárias no projeto. 

Após as falas dos membros da Mesa de Abertura, o Procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima fez a apresentação do projeto. Em seguintes foram convidados à frente do auditório para registro fotográficos e breve falas e depoimentos os seguintes grupos: aprendizes, familiares, entes e órgãos públicos concedentes.

 










sexta-feira, 26 de julho de 2024

CERTIFICADOS DOS EVENTOS DA REDE PETECA


























Click na imagem acima, leia as instruções e baixe o certificado.


12. Certificados do Seminário PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL: 15 ANOS DA LISTA TIP



11. Certificados do Seminário SEGURANÇA E SAÚDE NAS ESCOLAS

Click na imagem acima, leia as instruções e baixe o certificado.

10. Certificados do Seminário BOAS PRÁTICAS DE PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DO ABUSO E DA EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Click na imagem acima, leia as instruções e baixe o certificado.


9. Certificados do Seminário ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO. Como identificar, combater e prevenir. 



8. Certificados do Seminário PREVENÇÃO AO BULLYING E DEMAIS VIOLÊNCIAS NAS ESCOLAS (17.04.2023)



7. Certificados do Seminário PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (08.03.2023)





6. Certificados do Seminário ADOLESCÊNCIA PRIMEIRO. GRAVIDEZ DEPOIS. (16.02.2023)







5. Certificados do Seminário sobre Trabalho Escravo: uma das piores formas de trabalho infantil (27.01.2023)






4. Certificado das Palestras e Roda de Conversa sobre  PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (7/MAR)4











quinta-feira, 25 de julho de 2024

CERTIFICADO DO SEMINÁRIO "CONHECER DIVULGAR E EFETIVAR O ECA"

 Prezado(a) Participante,

 

Segue, abaixo, o link de acesso ao seu Certificado de participação no Seminário "CONHECER, DIVULGAR E EFETIVAR O ECA", realizado no dia 12.07.2024. Somente constam os nomes dos participantes que assinaram a Lista de Presença. 

Para baixar o seu certificado, siga os seguintes passos: 

a) procure seu nome na lista abaixo. 

c) Algumas pessoas não conseguem localizar o respectivo certificado porque olha apenas a primeira página. São 4.152 certificados e os nomes aparecem em ordem alfabética. Verifique a lista completa, até encontrar seu nome.

b) decore o seu número (que fica ao lado do seu nome);

c) click no seu nome e procure o certificado correspondente ao seu número;

d) faça o download do arquivo e imprima ou salve no seu computador.

 

Muito obrigado pela participação no Seminário. As informações sobre os próximos eventos serão divulgadas nos grupos de WhatsApp da Rede Peteca.

 

Qualquer dúvida entre em contato conosco através do Instagram do WhatsApp 85-9 9405-1372.


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