quarta-feira, 15 de abril de 2020

Qual a cor da sua máscara?

Professor Janílson Melo
A pouco tempo atrás, não fazíamos o uso de máscaras, pois naturalmente pensávamos que ela só continuaria a ser utilizada como ‘disfarces’, para um baile de máscaras, por exemplo, ou em uma festa à fantasia, onde as pessoas usam da criatividade e até se divertem com a genialidade das formas, cores e adereços que as compõem. Mas hoje, nossa máscara deixou de ser alegórica, e longe de estarmos em uma festa, usar máscaras se tornou parte das nossas vidas, das nossas vestimentas. E embora seja possível colocar nelas nossa identidade, a máscara se tornou a identidade do mundo; do eu e do outro. Mascarar ou mascarar-se se tornou o símbolo da vida! Vida esta a qual passamos a dar o devido valor, cada segundo, cada passo; da nossa vida, da outra vida e para Vidas! De uma transformação tão peculiar de nossas próprias inquietudes, ansiedades e temores, mais uma vez, a máscara passou a esconder os nossos “Eu”. O Eu pelo Outro, porque pensar no Eu sozinho, não atingiria o verdadeiro sentido do uso dela – Máscara. Verdadeiramente a máscara se tornou a nossa máscara! Mas não entre em pânico..., pois temer o temido e ser consumido pelo medo e por um mal que atinge a vida e as vidas, seria entregar a máscara para o “dono da festa”, e a festa ainda não terminou, tampouco teria o mesmo glamour. Temos que usá-la até o final, para que, quando o “baile” acabar, as tiremos e voltemos a nos enxergar. Não importa a forma da sua máscara, o importante é que você a use. Mas, dê preferência às cores da sensibilidade, do amor, da Vida. Revista-a de detalhes positivos e bons, pois é fundamental estar bem... Emocionalmente bem para voltarmos ao “baile”; mas dessa vez, não a um baile à fantasia, mas de ‘cara limpa’, sem receios de mostrar que a Vida venceu e que a máscara do medo já não faz parte das nossas Vidas!    

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