PETECA:
Herói da vida
Cumprimento
aos ouvintes
Que
minha história irão escutar,
De
uma menina de sonhos
Mas
que não pôde realizar,
Seu
nome é Andréia
E
sua vida vou narrar.
A
pobreza é combustível
Do
trabalho infantil
Que
afeta os direitos
Das
crianças do Brasil
O
caso que vou contar
É só
mais um de muitos mil.
Andréia
era uma criança
Que
tinha o prazer de estudar
Com
sonhos de adolescente
De
um dia se formar
Planejava
um bom futuro
Para
os seus sonhos realizar.
|
Era
de uma família humilde
Conviviam
com a pobreza
Seus
pais não tinham condições
De
lhe dar uma vida de riqueza
Porém
eram felizes
Disso
tenho certeza.
Certo
dia uma mulher
Chega
na sua casa a falar
Que
não podia ter filhos
E uma criança ia adotar
Interessou-se
por Andréia
Prometendo
tudo lhe dar.
Como
toda mãe quer
O
melhor para o seu filho dar
Ofereceu
a sua filha
Para
Renata adotar
Com
a esperança no coração
Seus
sonhos iam realizar.
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Então
sua mãe lhe disse
- Minha
filha venha cá
Não
tenho mais condições
De boa
vida lhe dar
Vá morar
com essa mulher
Pois
em tudo ela vai lhe ajudar.
Andréia
logo ficou
Com
uma dor no coração
Pois
não sabia como lidar
Com
aquela triste situação
Não
queria ficar longe da mãe
Que
cruel separação.
Chegando
a hora da partida
Andréia
sem solução
Lança-se
no pescoço da mãe
E
diz: - Não quero ir não
Prefiro
morar com você
Do
que morar em mansão.
|
Andréia
muito tristonha
Se,
pois logo a chorar,
Nos
braços de sua mãe
Disse:
- não quero a senhora deixar
Porém
lhe obedeço
Minha
vida vou recomeçar.
- Mãe,
prometo a senhora
Nunca
deixar de tentar
Acredito
nos meus sonhos
Só conquisto
se estudar
Nunca
esquecerei da senhora
Obrigada
por me amar.
Renata
lhe diz: — Andréia
Eu
vou lhe ajudar
Uma
vida de princesa
Eu
desejo lhe dar
Mas
para isso acontecer
Tem
que comigo morar.
|
Chega
o dia ela parte
Com
tristeza no coração
Mas
ela segue seu caminho
Com
certa convicção
Que
iria ter uma boa vida
Diferente
da do sertão.
Nos
primeiros dias de estadia
Renata
tudo fez para agradar
A
Andréia que todo dia
Só
queria chorar
Sentia
falta da mãe
Queria
pra casa voltar.
Mas
com o passar dos dias
Andréia
não se acostumou
De
viver longe da mãe
Por
quem tanto lutou
Porém
tinha que se forte
Então
logo se acalmou.
|
Conheceu
novos colegas
Pois
começou a estudar
Na
melhor escola que havia
Começou
se interessar
Pensando
em vencer na vida
Para
a sua mãe ajudar.
Renata
quando percebeu
Que
Andréia se acostumou
Seu
lado negro e ruim
Ela logo
demonstrou
Dizendo
o verdadeiro motivo
Pelo
qual a adotou.
Disse:
- De agora em diante
De
toda a casa vai cuidar
Do
banheiro e da mobília
Tudo
vai ter que limpar
É
melhor fazer tudo certinho
Se
não quiser apanhar.
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Quando
chegava à escola
Vinha
à reclamação
--
cadê a tarefa de casa
Disse:
- não pude fazer não
quero
falar com sua mãe
Por
sua falta de atenção.
Quando
Renata chega
Para
Andréia buscar
A
professora da menina
Diz:
- Quero lhe perguntar
Por
que Andréia não pode
A tarefa executar?
Renata
desfaça e diz:
Quando
a professora indagou
Estudava
em escola pública
Ainda
não se acostumou
Com
uma escola particular
Ela
logo justificou.
|
Não
sabia a professora
Nem
adiantava Andréia dizer
Dos
trabalhos pesados
Que
tinha que exercer
Só
tinha tempo pra trabalho
E
mal tinha pra comer.
Os
dias foram passando
A situação
se agravou
Entre
trabalhos e maus tratos
Andréia
se entrelaçou
Coitadinha
da menina
Sua
vida complicou.
Trancada
dentro do quarto
Se
punha a orar
Orava
e pedia a Deus
Que
viesse lhe ajudar
Que
lhe tirasse do sofrimento
Pois
não podia aguentar.
|
Um
dia chega à escola
Com
hematomas a mostrar
A
professora desconfiada
Se
pois logo a perguntar
A
menina ficou calada
Nada
poderia contar.
Andréia
não era a mesma
Foi
fácil perceber
Pois
da aula não participava
A professora
sem entender
Chamou
Renata a escola
Para
o caso resolver.
- Dona
Renata lhe chamei
Para
de Andréia falar
Cada
dia que se passa
O
caso vem a piorar
Ela
não cumpre suas tarefas
Isso
só faz me preocupar.
|
- Talvez,
diz Renata,
Ela
tem tudo nas mãos
Pois
comigo ela tem
O
que não tinha no sertão
Mas
prometo à senhora
Esse
caso terá solução.
Ao
chegar a casa
Uma
grande surra levou
Aquela
pobre menina
Logo
por socorro gritou
Mas
ninguém ouvia os gritos
Que
Andréia bradou.
O
trabalho era forçado
Para
a idade da criança
Que
vivia como escrava
Não
tinha mais esperança
De
um dia ser feliz
E
esquecer toda lembrança.
|
Certo
dia um vizinho
Viu
aquela agressão
Sabia
que era grave
Toda
aquela situação
Pois
uma criança não pode
Viver
naquela humilhação.
Foi
imediatamente
Ao
conselho tutelar
Que
sabendo da historia
Passou
logo a investigar
Com
ele veio o PETECA
Tentar
o caso solucionar.
Certo
dia a menina
Acorrentada
a se encontrar
- Não
aguento o sofrimento
Pedia
a Deus para lhe ajudar
Pois
não tinha esperanças
De
Renata se livrar.
|
De
repente, batem na porta,
Ela
demora abrir
A
porta vai a baixo
A
esperança vai surgir
Andréia
mal acreditava
No
que estava por vir.
Eram
agentes do PETECA
Com
o conselho tutelar
Andréia
mal acredita
Que
eles vieram lhe salvar
E
pela a primeira vez
Alegre
pode ficar.
Porém
ela descobriu
Com
toda aquela situação
A
sua mãe que tanto amava
A
vendeu por migalhas de pão
Foi grande
a dor que sentiu
Que
cruel decepção.
|
Aquele
caso então
Na
imprensa repercutiu
O
caso chocou o mundo
Inclusive
o Brasil
A justiça então foi feita
A
liberdade ela sentiu.
Foi
então para um abrigo
Acabou
o seu clamor
Deram
a ela alegria
Afeto
e muito amor
Aos
poucos foi esquecendo
Daquela
vida de horror.
Os
anos se passaram
Um
belo jovem ela conheceu
Eles
logo se casaram
Uma
vida de rainha ele lhe deu
Era
um sonho realizado
Sua
alegria mais cresceu.
|
Mas
ainda havia um sonho
Que
queria realizar
De
se tornar uma delegada
Para
crianças ajudar
Queria
seguir o exemplo
De
quem veio lhe salvar.
Não
demorou muito
E
esse sonho realizou
A
delegada mais bem vista
Andréia
logo se tornou
E
com um final feliz
Essa
história terminou.
|
Autor:
Pedro Ferreira Brito Filho
7º
Ano “B”.
Professora
orientadora:
Arteiriana
Bento da Costa
E.E.F.
Carmelita Veras de Paula.
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