O principal suspeito do estupro é o padrasto da menina, que segue foragido.
"Todos os esforços e
medidas cabíveis estão sendo adotadas para localizar o suspeito", escreveu
a assessoria de imprensa da polícia.
Quem fez a denúncia à polícia foi a mãe da criança, que também espera um filho do homem.
Segundo a delegada responsável pelo
caso, Adeliana Xavier, a mãe desconfiou do crime quando percebeu que a
menstruação da menina estava atrasada.
"Conversando com a filha, ela teria dito que o autor [do estupro] seria o padrasto. A mãe foi tirar satisfação e ele a agrediu", contou a delegada, em entrevista ao MGTV.
A criança ainda teria falado, de acordo com a polícia, que os abusos teriam começado aos seis anos. O exame apontou que a criança está grávida de três meses. A delegada pediu para a PM (Polícia Militar) a prisão em flagrante do suspeito por ter agredido a mulher, mas ele ainda não foi encontrado.
"O autor teria engravidado a mãe
e a enteada. Como que uma pessoa tem a coragem de pegar uma menina com o
corpo em formação e estuprar... sabendo que aquilo é errado", questionou
Adeliane.
"Uma menina de 10 anos com uma gestação de risco. Algo que ela não consentiu. Como delegada, eu tenho que me virar do avesso para tirar esse sujeito de circulação. Eu tenho uma mina de 7 anos, e fico pensando: 'e se fosse minha filha?'", acrescentou.
Ainda de acordo com a polícia, o
padrasto da menina entrou em contato com a companheira para saber sobre seus
outros filhos. Ele disse que estava na cidade de Conselheiro Pena, também em
Minas Gerais, mas afirmou que iria embora da cidade.
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