Ao receber o prêmio Notáveis CNN em
dezembro do ano passado, em 2020, Mônica se emocionou. "Eu não sei nem se
essa palavra, heroína, cabe a mim. Falo por mim, por todos os profissionais de
saúde que ainda estão na linha de frente e aqueles que não estão mais com a
gente, que tentaram fazer um trabalho perfeito e foram arrebatados pela
doença", disse.
No país com o maior número de enfermeiros
vítimas da Covid-19 em todo o mundo, ela falou sobre como tem enfrentado a
realidade da pandemia. A equipe da premiação acompanhou Calazans antes de ela
saber que receberia o troféu.
"Desde o início, eu estou na linha
de frente. Eu tenho hipertensão, tenho diabetes e obesidade. Eu não sei por que
eu não tenho medo. Não consigo explicar isso. É uma profissão em que você não
pode ter medo", contou a enfermeira.
"Você segura a onda e tem que
trabalhar. Você tem que segurar o seu psicológico. Na realidade, você não pode
se abalar com tudo o que está acontecendo. Você tem que ser muito forte",
diz ela, que já perdeu quatro amigos para a Covid-19.
"Eu me considero vencedora, porque
desde o início eu estou me dando de peito aberto para cuidar das pessoas. Eu só
tenho a agradecer", revelou a enfermeira.
Ao receber o troféu, Calazans dedicou a
homenagem a duas colegas de trabalho e ao filho.
"Quero dedicar a duas pessoas em
especial. Uma delas é minha chefe, a Marli, enfermeira do Emílio Ribas. E a outra
chefe é a Elizabete, enfermeira do outro hospital em que eu trabalho. Elas
foram essenciais na minha vida nesse período. São pessoas admiráveis, pessoas
ímpares", contou.
Fonte: CNN Brasil
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