Policiais Civis durante operação Marias II em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil |
Policiais cumpriram mandados de
prisão, busca e apreensão e fiscalizaram medidas protetivas. Operação contou
com a participação de 400 policias, nas 19 delegacias regionais da Polícia
Civil no estado.
A Polícia Civil prendeu 197 homens
suspeitos de agressão e homicídios contra mulheres em Goiás. Os policiais
cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão e fiscalizaram medidas
protetivas. As prisões aconteceram durante a segunda fase da operação Marias,
que ocorreu nos dias 25, 26 e 27 de janeiro.
Entre os presos, estão homens
condenados por crimes cometidos e que estavam foragidos, e também casos de
agressões recentes. Segundo a delegada Paula Meotti, a operação busca coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher.
“Nós tivemos autores dos mais
variados delitos. Tivemos situações muito severas, de uma pessoa que já tem a
condenação de violência contra a mulher. Nós tivemos situações de que a pessoa
foi presa em flagrante por descumprimento de medida protetiva, pessoas presas
em razão de lesão corporal, em razão de homicídio, em razão de estupro”, disse.
Denominada de Marias II, as
diligências aconteceram durante a segunda fazenda da operação. Na primeira
fase, deflagrada em novembro de 2019, mais de 70 suspeitos de violência contra
a mulher foram presos.
“Essa operação dá visibilidade a
essas mulheres que foram vítimas e acabaram não denunciando. Queremos encorajar
as mulheres a denunciar os casos de agressão”, disse.
Ainda segundo a delegada, a operação
possibilitou que alguns suspeitos também fossem presos por outros crimes
cometidos.
“Alguns presos foram autuados em
flagrante, em virtude do descumprimento dessas medidas protetivas, nós tivemos
presos por outros crimes, que no momento da fiscalização foi possível verificar
que eles estavam com mandado de prisão em aberto”, explicou.
A operação Marias II aconteceu
durante três dias e contou com a participação de cerca de 400 policiais, das 19
delegacias regionais da Polícia Civil no estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário