Valéria era uma garota desinformada
sobre doenças sexualmente transmissíveis, pois bem não tinha contato com a
tecnologia e nunca conversavam ou era informada sobre tais coisas. Ela aceitou
quando o namorado quis relações sexuais sem o uso de preservativos, em sua
cabeça, as únicas que precisavam usar os métodos preventivos seriam
"Putas" e ela não era puta. Ela terminou com o cara e depois de 2
anos do fim desse namoro, se descobriu com o vírus AIDS, no livro ela fala do
sofrimento e desespero dela e de seus pais ao saberem o resultado dos exames,
diante disso ela começou a sentir medo de encarar outras pessoas e
principalmente seus amigos e o restante dos familiares, temia que eles
descobrissem ou tivessem contato com o seu sangue, a moça conviveu durante 2
anos com os seus medos, temia também o fato de ter um namoro sério.
Ela terminou o ensino médio, foi para
uma faculdade e desistiu. Depois disso ela foi para os Estados Unidos para
fazer um curso de teatro, onde aprendeu a viver sozinha e até fazer novos
amigos, mas ainda convivia com o seu medo de falar que era portadora de HIV.
Valéria começou a ter problemas de
saúde, a jovem procurou um médico e informou a ele tudo o que se passava com
ela, a parti daí ela descobriu que existiam tratamentos e que sua doença
poderia ser controlada através de medicamentos, ela resistiu por algum tempo ao
seu tratamento, na cabeça dela estava esperando a morte. Graça ao seu médico
que a incentivava colocando-a em contato com pessoas que possuíam a doença e
viviam normalmente, ela resolveu se cuidar usando as medicações.
Quando voltou para o Brasil sua saúde
piorou, ela passou por alguns dias internada em um hospital e foi nesse momento
que resolveu contar sobre tudo o que se passava com ela aos seus amigos e familiares,
e aconteceu muito pelo contrário o que ela tanto imaginava, eles a apoiaram e
ela percebeu que deveria levar sua vida adiante, sem o medo de encarar as
pessoas, pelo fato do que eles iriam falar.
Valéria nos ensina que mesmo pelo
tamanho do medo e da dor, que mesmo tudo o que passamos seja constante, não
devemos parar de viver e criar coisas em nossas cabeças, porque sempre podemos
nos surpreender e que nunca é como imaginamos.
Francisca Luana Ferreira de Alencar, 15 anos, é aluna do 9º ano do Ensino Fundamental Escola Antonio Ângelo da Silva, do Município de Assaré-CE. A presente resenha foi realizada como uma atividade do Projeto Peteca Literária.
Francisca Luana Ferreira de Alencar, 15 anos, é aluna do 9º ano do Ensino Fundamental Escola Antonio Ângelo da Silva, do Município de Assaré-CE. A presente resenha foi realizada como uma atividade do Projeto Peteca Literária.
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