UNICEF/UNI220408/Pacific |
O documento fornece orientações
cruciais e uma lista de itens que devem ser verificados para manter as escolas
seguras. Também aconselha as autoridades nacionais e locais sobre como criar e
implementar planos de emergência para manter as instalações educacionais
seguras.
No caso de fechamento de escolas
–como já foi decretado no Rio de Janeiro, em Goiás e no Distrito Federal e está
começando em São Paulo e outros Estados e municípios –, as orientações incluem
recomendações para mitigar os possíveis impactos negativos no aprendizado e no
bem-estar das crianças e dos adolescentes. Isso significa ter planos sólidos
para garantir a continuidade da aprendizagem, incluindo opções de educação a
distância – como estratégias de educação online e transmissões de rádio de
conteúdo acadêmico e acesso a serviços essenciais para todas as crianças. Esses
planos também devem incluir as etapas necessárias para a eventual reabertura
segura das escolas.
Onde as escolas permanecem abertas e
para garantir que as crianças e suas famílias permaneçam protegidas e
informadas, o documento solicita:
- O fornecimento de informações às
crianças sobre como elas devem se proteger;
- A promoção de melhores práticas de
lavagem das mãos e higiene e o fornecimento de suprimentos de higiene;
- A limpeza e desinfecção de edifícios
escolares, especialmente instalações de água e saneamento; e
- O aumento do fluxo de ar e
ventilação.
A educação pode incentivar estudantes
a que se tornem defensores da prevenção e do controle de doenças em casa, na
escola e na comunidade, conversando com outras pessoas sobre como evitar a propagação
de vírus.
Manter operações escolares seguras ou
reabrir escolas após o fechamento exige muitas considerações, mas, quando bem
feitas, podem promover a saúde pública. Por exemplo, as diretrizes escolares
seguras implementadas na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa durante o surto de
ebola de 2014 a 2016 ajudaram a impedir a transmissão escolar do vírus.
O UNICEF está incentivando os
sistemas educacionais – estejam as escolas abertas ou atuando de forma remota –
a que forneçam aos alunos um apoio integral. Além de explicar às crianças como
proteger a si mesmas e suas famílias, é preciso facilitar o apoio à saúde
mental e ajudar a prevenir o estigma e a discriminação, incentivando estudantes
para que sejam gentis uns com os outros e evitem estereótipos ao falar sobre o
vírus.
A nova orientação também oferece
dicas e listas de verificação úteis para pais e responsáveis, bem como para
crianças e estudantes. Essas ações incluem:
- Monitorar a saúde das crianças e
mantê-las em casa, se estiverem doentes;
- Incentivar as crianças a que façam
perguntas e expressem suas preocupações; e
- Tossir ou espirrar em um lenço de
papel ou na dobra do cotovelo e evitar tocar rosto, olhos, boca e nariz.
Para mais informações sobre o
coronavírus, acesse o site da Opas/OMS e o do Ministério da Saúde.
Vide publicação original no site do Unicef
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