sexta-feira, 27 de março de 2020

BRASIL PERDE UM GRANDE DESENHISTA E ARTISTA PLÁTICO: DANIEL AZULAY É MAIS UMA VÍTIMA FATAL DO CORONAVÍRUS.

A pandemia do coronavírus já matou mais de vinte e duas  mil pessoas ao redor do mundo. Mais de meio milhão de casos já foram confirmados, conforme dados da Organização Mundial de da Saúde (OMS), desta sexta-feira (27/mar). No Brasil, o Ministério da Saúde já confirmou 3.419 casos e 92 mortes. Um dos falecidos de hoje foi Daniel Azulay,  desenhista e artista plástico, educador com vasta e diversificada atuação na Imprensa e na TV como desenhista, compositor e autor de livros infantojuvenis e videogames interativos.



Azulay estava internado há duas semanas na Clínica São Vicente. Lutava contra a leucemia e contraiu o vírus, segundo parentes.  O artista plástico completaria 73 anos no dia 30 de maio. Ele lutava contra uma leucemia e contraiu o coronavírus, segundo parente e publicação em sua página oficial.

Em 1968, Daniel criou a tira de jornal Capitão Cipó, publicada no jornal Correio da Manhã. Oito anos depois (1975), lançou a Turma do Lambe-Lambe. Apresentou programas de TV educativos e inteligentes para o público infantil durante 10 anos.  Azulay influenciou de forma construtiva a geração dos anos 1980 que aprendeu com ele a desenhar, construir brinquedos com a sucata doméstica e a importância da reciclagem e sustentabilidade em defesa do meio ambiente.

Daniel viajou pelo mundo fazendo exposições, proferindo  palestras e conduzindo workshops de arte, educação e responsabilidade social. Premiado no Brasil e no exterior, suas obras de arte contemporânea fazem parte do acervo de coleções particulares e de grandes empresas. Em 2009, ensinou desenho em vídeos para o site UOL, fez especiais pro Canal Futura e chegou a participar da TV Rá-Tim-Bum. Em 2013, lançou o site Diboo (www.diboo.com.br), um curso de desenho online para crianças.

Em 2014 Azulay criou "Soprinho e sua Turma", personagens infantis da Operação Lei Seca do RJ.  Soprinho é um bafômetro simpático e falante que, através de histórias bem-humoradas ao lado de seus amigos, alerta e conscientiza as crianças sobre os problemas causados pela mistura de álcool e direção. Até hoje, estes personagens são usados em ações educativas da Lei Seca para o público infantil.

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