A pandemia do coronavírus já matou mais
de vinte e duas mil pessoas ao redor do mundo. Mais de meio milhão de casos já foram
confirmados, conforme dados da Organização Mundial de da Saúde (OMS), desta sexta-feira (27/mar). No Brasil, o Ministério da Saúde já confirmou 3.419 casos e 92 mortes. Um dos falecidos de hoje
foi Daniel Azulay, desenhista e artista plástico,
educador com vasta e diversificada atuação na Imprensa e na TV como desenhista,
compositor e autor de livros infantojuvenis e videogames interativos.
Azulay estava internado há duas
semanas na Clínica São Vicente. Lutava contra a leucemia e contraiu o vírus,
segundo parentes. O artista plástico
completaria 73 anos no dia 30 de maio. Ele lutava contra uma leucemia e contraiu
o coronavírus, segundo parente e publicação em sua página oficial.
Em 1968, Daniel criou a tira de
jornal Capitão Cipó, publicada no jornal Correio da Manhã. Oito anos depois
(1975), lançou a Turma do Lambe-Lambe. Apresentou programas de TV educativos e
inteligentes para o público infantil durante 10 anos. Azulay influenciou de forma construtiva a
geração dos anos 1980 que aprendeu com ele a desenhar, construir brinquedos com
a sucata doméstica e a importância da reciclagem e sustentabilidade em defesa
do meio ambiente.
Daniel viajou pelo mundo fazendo exposições, proferindo palestras e conduzindo workshops de arte, educação e responsabilidade social. Premiado no Brasil e no exterior,
suas obras de arte contemporânea fazem parte do acervo de coleções particulares
e de grandes empresas. Em 2009, ensinou desenho em vídeos para o site UOL, fez
especiais pro Canal Futura e chegou a participar da TV Rá-Tim-Bum. Em 2013,
lançou o site Diboo (www.diboo.com.br), um curso de desenho online para
crianças.
Em 2014 Azulay criou "Soprinho e
sua Turma", personagens infantis da Operação Lei Seca do RJ. Soprinho é um bafômetro simpático e falante que,
através de histórias bem-humoradas ao lado de seus amigos, alerta e
conscientiza as crianças sobre os problemas causados pela mistura de álcool e
direção. Até hoje, estes personagens são usados em ações educativas da Lei Seca
para o público infantil.
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