Infância perdida
Vejo
anjos sem asas
Nas
ruas a trabalhar
Sua
liberdade roubada
Sem
direito de brincar.
Que
triste realidade
Quanta
falta de esperança
A
vida grita com força:
-Venham!
Deixem de ser criança.
Não
teve como escolher
Cedendo
ao forte chamado
Tornou-se
marionete
Em
um palco improvisado.
Os
sonhos foram morrendo
Conforme
o tempo passava
Vivendo
em um novo mundo
Sua
vida só definhava.
Seus
sonhos e objetivos
Foram
todos enterrados
Anjos
que não podem voar
Pois
estão acorrentados.
Anjinhos
que cresceram
Sem
mesmo ter estudado
Infâncias
todas perdidas
Antes
de ter começado.
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