quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

MPT LANÇA CAMPANHA NACIONAL DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL NAS FÉRIAS.

Durante as férias costuma ser mais frequente vermos crianças e adolescentes em situação de trabalho, principalmente nos semáforos, praças, praias, dentre outros locais públicos. Isso acontece porque cerca de 80% das crianças e adolescentes que trabalham, também estudam mas, no período de férias,  muitas delas acabam trabalhando o dia todo. Objetivando prevenir e combater o problema, o MPT lançou, nesta quinta-feira (2 de janeiro) uma campanha nacional para combater o trabalho infantil nas férias
Composta de 6 cards, em forma de carrossel, a campanha destaca o lazer como um dos direitos da criança e do adolescente, chamando a atenção para fato de que nem todas as crianças tem esse direito respeitado e pede que todos fiquem atentos ao trabalho infantil durante as férias, indicando inclusive canais de denuncias, como o Disque 100 e o site do MPT.
No texto da campanha, o MPT destaca alguns números extraídos do Observatório de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, no tocante a acidentes de trabalho, crianças e adolescentes ocupadas em  atividades agropecuárias (Censo Agropecuário 2017), alunos do 5º e 9º do Ensino Fundamental que trabalham fora de cada (Prova Brasil 2017) e pontos vulneráveis à exploração sexual identificados pelo Projeto Mapear, da Política Rodoviária Federal.  

Seguem, abaixo, o texto e os cards da campanha, que podem ser acessados e compartilhados nas redes sociais do MPT e do Peteca, bem de outros órgãos e entidades da Rede Nacional de Combate ao Trabalho Infantil.

"O #TrabalhoInfantil é uma gravíssima violação de direitos, que ameaça o desenvolvimento físico e psicossocial de #crianças e #adolescentes e gera evasão escolar. É um fenômeno inter-relacionado ao #TrabalhoEscravo contemporâneo e a outras formas indignas de exploração do trabalho humano.

De acordo com o MPT, entre 2012 e 2018, foram notificados 17,2 mil #acidentes de trabalho entre crianças e adolescentes até os 17 anos. No mesmo período, ocorreram 42 mortes decorrentes de acidentes laborais na faixa etária dos 14 e 17 anos.

Em 2017, cerca de 588 mil crianças com menos de 14 anos trabalhavam em atividades agropecuárias e 480 mil estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental declararam trabalhar fora de casa.

Além disso, entre 2017 e 2018, foram identificados 2.487 pontos como vulneráveis à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes nas rodovias e estradas federais.

Os dados são do #Observatório da #Prevenção e #Erradicação do Trabalho Infantil. A ferramenta digital cruza informações de bancos públicos sobre o trabalho precoce .

O Observatório foi desenvolvido pelo MPT em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e conta com o apoio do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) .

Conheça a iniciativa: bit.ly/39zgVlW (copie e cole o link no navegador do seu 💻 ou 📱)". 









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