O
Diário do Nordeste publicou, neste sábado (2/jun), matéria sobre a extrema pobreza no Brasil,
com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua
Anual de 2017, do IBGE. De acordo com a matéria, Fortaleza foi a capital brasileira
que mais reduziu a extrema pobreza entre 2016 e 2017, quando o número de
pessoas com renda per capita abaixo de R$85,00 caiu de 115.617 para 60.579
(redução de 52,3%). Vitória aparece em segundo lugar, com redução de 36%,
seguida de Cuiabá (-27,3%), Goiânia (-26,3%) e Belo Horizonte (-22,2%), João
Pessoa (-17,6%), Teresina (-15,8%) e Recife (-2,7%).
No
outro extremo, aparecem as capitais que registram aumento da extra pobreza, com destaque
para Natal (+123,1%), Manaus (+114,3%),
Salvador (+90,9%), Aracaju (+71,9%), Porto Velho (+62.9%) e Brasília (+56,3%). Além
de apresentar o terceiro maior índice de aumento da extrema pobreza, Salvador
foi capital que apresentou o maior número absoluto de pessoas que passaram para
a extrema pobreza em 2017 (86.672).
Entre
as unidades da Federação, o Ceará foi o estado que mais reduziu o número de miseráveis em 2017 (24.887). Porém, em números relativos (percentual), o estado ficou em
quinto lugar menor índice de regução (3,57%). Apesar do pequeno percentual, a terra alencarina comemorou o resultado, pois foi o único estado
a reduzir a miséria na região. Todos os demais estados nordestinos tiveram
crescimento no número de pessoas extramente pobres, com destaque (negativo) para o Piauí,
onde o número de miseráveis cresceu 36%, seguido da Bahia (+31,58%), Sergipe
(+28,38%) e Pernambuco (+19,18%).
Porém,
não é no Nordeste e sim no Centro-Oeste onde estão as unidades de Federação que
apresentaram os maiores índices de crescimento da pobreza em 2017, quais sejam:
Distrito Federal (+56,25%) e Mato Grosso (+53,33%). Na região Sul, o destaque
negativo veio do Paraná, que registrou o terceiro maior índice de crescimento
da miséria no mesmo período (+43,75%).
Leia matéria completa no Portal do Diário do Nordeste.
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